quarta-feira, novembro 21, 2007

Palhaçadas Psico-Sentimentais

"Eu diria que o índice mais fiável de felicidade é não se perguntar se se é feliz. Quando se pergunta já o caldo da felicidade está entornado." Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 21-11-2007

Treta. O índice de felicidade não existe, e se existisse não seria, com certeza, a ausência de uma pergunta. A Felicidade está nas pequenas coisas e nas grandes e nas médias e nas outras todas. Como a Tristeza, a Melancolia, a Euforia, e outras que tais. Esta merda dos analistas dos sentimentos e da puta que os pariu é muito agradável para as dona de casa, (atenção, com donas de casa não me refiro as denominadas domésticas. Tenho o maior apreço pelas pessoas que trabalham em casa, prá casa e prá família. Foi só um termo que ficou ali bem.) que preferem não fazer perguntas a enfrentar a realidade, mas não para as pessoas. Sucede o seguinte: a vida vai acontecendo às pessoas. E as pessoas vão vivendo. Tudo. O bom e o mau. Perguntar ou não se se é feliz, ou se se é estúpido, ou se se é rancoroso, ou depressivo, ou estúpido (será), é perder tempo. Porque as coisas acontecem e nós vivemos. O Amor traz felicidade, infelicidade, dor, alegria e mais cenas. A droga também. O trabalho. A satisfação pessoal. O que seja. É a treta do Ying e do Yang, dois Polinésios que conheci em Amsterdão, tá tudo junto. É inseparável. O ciúme que vem com o Amor. O tédio que vem com o trabalho. O bom e o mau. A frase do link é treta.

1 comentário:

  1. A felicidade é Angelina Jolie (entre outras felicidades, que Mestre Isplinter não é esquisito - mas é, acrescente-se, feliz acima da média).

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