quarta-feira, agosto 20, 2008

Mestre Isplinter Plagia

Bom, parece que existe um novo colega aqui n’A Chave. Claro que há o problema de ninguém parecer saber quem ele é. Apesar de Mestre Isplinter ter as suas desconfianças sobre quem convidou esse tal Homem Porco… Sim, é com você que Mestre Isplinter está falando! Pensou que ninguém iria topar? Nada escapa a Mestre Isplinter! Como viram os caros leitores, em poucas linhas Mestre Isplinter desvendou por completo o mistério do Homem Porco. Clap, clap, clap! Ah, obrigado, obrigado.

Bem, vamos ao que interessa. Primeiro Mestre Isplinter quer dar as boas vindas ao Homem Porco aqui à Chave, já que o cobarde que o trouxe (ou o cobarde que o é), não quis fazê-lo. É com agrado que Mestre Isplinter vê surgir mais um dos seus discípulos, ainda para mais um quase tão talentoso quanto Mestre Isplinter, e com um saudável anti-Ricardismo. As mulheres dos amigos, o peixe-espada e os electrodomésticos Fagor não mais serão os mesmos.

O estilo do Homem Porco é até semelhante ao estilo de juventude de Mestre Isplinter, o que só lhe traz boas recordações… Senão veja-se um pergaminho com várias centenas de anos e que os historiadores (acertadamente) atribuem a Mestre Isplinter, aqui copiado ipsis verbis:

Tal como Homem Porco, Mestre Isplinter também tem um amigo. Esse amigo tem um nome, mas para protegê-lo de olhos menos bem intencionados que vejam este pergaminho, vamos chamá-lo “Dárcio”.

Ainda no outro dia, Mestre Isplinter estava em casa de Dárcio. Estavam lá também a mulher do amigo de Mestre Isplinter e sua mãe. Mestre Isplinter tem comido muito peixe ultimamente.

Estava toda a sala vendo a prova dos 10.000 metros masculinos. Os três etíopes tinham ganho o ouro, a prata, e o quarto lugar. Um queniano tinha conseguido o bronze. Esta história não tem gajas.

A televisão seguiu a volta triunfal dos três etíopes com as bandeiras durante um bom bocado. Passado algum tempo, e durante poucos segundos, mostraram a volta triunfal do queniano, que, coitado, ia sem bandeira. Mestre Isplinter, que no fundo é boa pessoa, exclamou…

Mestre Isplinter – ah, coitado, vai sem bandeira, é chato – é o que dá, vir de um país com a economia devastada.
Mulher do amigo de Mestre Isplinter – ai, coitado, para comprar comida não pode comprar uma bandeira.
Mãe do amigo de Mestre Isplinter – ai, coitadinhos, nem sequer tiveram dinheiro para lhe comprar uma bandeira, ai que nestes países há muita fome, e eu faz-me sempre muita impressão aquelas crianças todas cheiinhas de moscas.
O amigo de Mestre Isplinter (com voz triste e no seu melhor sotaque africano) – “Os minino comeram minha bandeeeira…”.

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