terça-feira, julho 31, 2007

domingo, julho 29, 2007

É parecido com o acerola

O Acerola é bom rapaz. Esperemos que este Acerola Ganês/Americano jogue mais do que mostra. Por falar em Acerola, aqui diz que vai sair o filme. Claro que em Portugal só será em dvd. Enfim.


terça-feira, julho 24, 2007

Eu já era anti-bush antes de isso ser cool - Adendado

Creedence Clearwater Revival - Fortunate Son. Play it loud biaatches!

free music

Depois, vejam este vídeo de um gajo que foi a uma convenção de jovens Republicanos perguntar-lhes se eram a favor da guerra no Iraque, porquê, e se estavam a pensar em alistar-se no exército - Michael Moore style:



O interesse deste vídeo não é tanto o que eles dizem, é o quanto as suas respostas não surpreendem nada quem vê o vídeo. O quão fácil é adivinhar as recusas é que impressiona! Cada resposta corresponde exactamente ao que o espectador espera, como se houvesse um guião e estes jovens republicanos dissessem à letra o que se espera do seu estereótipo de chickenhawks.
Todos com óptimas razões para não combater (quer dizer, nem todos, alguns dão as desculpas mais esfarrapadas) é certo, mas pôrra, nem unzinho consegue ir? É azar! Ou então foi o gajo que fez o vídeo que editou as respostas e havia imensos (às tantas quase todos) que estavam alistados e queriam ir combater. Sim, só pode ter sido isso mesmo!

Como se fosse preciso, mais uma vez se prova que não é difícil mandar os filhos dos outros para a guerra, bater no peito com indignação e ferocidade patriótica não custa nada, que difícil mesmo é ser pacifista e que não será por acaso que os veteranos de guerra são os mais acesos defensores da paz. Os cães de guerra são bons só a ladrar...
Pena é que encravem tanto a caravana.

UPDATE: este interessante link mostra que 70.6% of the money that the active duty troops gave to Presidential candidates was to anti-war candidates. Fechado, um punho fechado direitinho aos cornos dos candidatos pró-guerra e de todos os camelos da guerra do Iraque em geral, meus senhores.
(E agora também se aguarda com expectativa que a esquerda portuguesa dê vivas às tropas americanas, esses heróis.)

segunda-feira, julho 23, 2007

quinta-feira, julho 19, 2007

Link du jour

Sábias palavras palavras dos Bad Religion (e Lord Byron, é certo):

Truth is stranger than fiction! (clicky clicky)

terça-feira, julho 17, 2007

A Titi fez-me um Tété

Alexandra Teté escreveu ontem, segunda-feira dia 16, no Público mais um daqueles textos de tornar instantaneamente famoso quem o escreve. Desde Patrícia Lança que não se via nada assim. Ok, a Patrícia Lança só apareceu há umas semanas (embora tenha sido deputada nos anos 30, ou lá quando foi) e por isso não é propriamente espantoso que não tenha aparecido ninguém com o seu estrondo nestes escassos dias desde o seu despontar. Mas ainda assim, esta Teté promete.

Já a tinha visto negar o direito de abortar a miúdas violadas num daqueles programas horrorosos da tarde no canal 2 em que a Fernanda Freitas faz perguntas muito bem comportadas a toda a gente. Se o serial killer de Santa Comba (o recente, não o outro) fosse a um desses programas da tarde a Fernanda Freitas perguntava-lhe coisas do género: "mas não acha que evitar assassinatos psico-sexuais é um dever de todos nós enquanto cidadãos?". Agora que penso nisso até podia nem ser a Fernanda Freitas a "mediar" (que vontade de escrever "merdiar", que vontade caralho, mas estou numa de cortar com os trocadilhos-fáceis-palavrão), o programa, mas todos esses programas me parecem apresentados pela Fernanda Freitas. Canal 2, programa de debate, é Fernanda Freitas de certeza. Um bocado como o Moita Flores a escrever as séries do Canal 1 (e temos de eleger este gajo primeiro ministro, já deu para ver que elegê-lo presidente da Câmara de Santarém não o fez parar de escrever).

Mas divago, isto é sobre a Alexandra Teté. E que coisa tão extraordinária diz Fernanda Teté no seu já clássico texto do Público (por puro acaso publicado no dia em que foi eleito o candidato a presidente da Câmara de Lisboa que admitiu abrir a porta da Câmara a casamentos gay)? Dizia, get this, que legalizar os casamentos homossexuais é um acto de discriminação para com os heterossexuais! Sério, está lá escrito isto. Foda-se, posso ter sonhado esta merda. Tenho que ir buscar o Público d'ontem para me certificar que ela escreveu mesmo isto. Porque coisas destas não dá para inventar. Permitir casamentos gays é discriminar os straights!
Como straight, quero dizer a Alexandra Teté que por mim ela escusa de lutar. Se fizer o favor.

PS: Fui checar a organização de que A. Teté é dirigente, a Associação Mulheres Em Acção. Pelo que vi do site a Associação Mulheres Em Acção não faz nada a não ser dar opiniões. Pelo menos eu não achei lá nada que a que se possa chamar "actividade". Não se vislumbra no site nenhum trabalho de campo, nenhuma actividade "no terreno", népia. Ou seja, só falam. Claro que uma associação só falar, só falar, sem fazer nada, não tem mal nenhum. Mas se é esse o caso, talvez Associação Mulheres Em Acção não seja o melhor nome para ela. Conselho de borla.

terça-feira, julho 10, 2007

Representas?

O Vaticano disse na terça-feira que outras denominações cristãs além da Igreja Católica Apostólica Romana não representam plenamente Jesus Cristo.

Não é que não representem. Representam é poucochinho. É como os gangs, e o pessoal do tráfico na favela. A Igreja Católica é o NiGGa mais NiGGa MádaFoca Bad ass NiGGa coiso, de toda a Hood/Favela. A Igreja Católica Representa plenamente. Os outros são geeks, alguns são quase NiGGas, e soldados rasos. Representam pouco ou nada. Mas a Igreja Católica, e o NiGGa Ratzinger, Representam plenamente.

Bansky, eat your heart out

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segunda-feira, julho 09, 2007

E só não vendi a alma ao Diabo porque não passei num cruzamento de estradas (e porque ela já está hipotecada ao GTA San Andreas há muito tempo)

Break a leg!
Pé de pato, mangalô, três vezes!
Merda, merda, merda! Muita merda!
Li este post e mandei-o a 5 amigos!
Rezei um Pai-Nosso (mas era uma versão on-line e lá para o meio metia "assim como nós perdoamos o Bill Gates por não sei quê", desconheço se tem o mesmo efeito).
Em suma, good Luck Jim!
("Jim" como em "Pedro Bala")

sábado, julho 07, 2007

Logo conto o resto da história. Mete putas, 2 fósforos, uma caixa de melancias, um proctologista e o Secretário

O Jonny, um bacano argentino que conheci em Caracas quando lá fui tocar com os "Pistoleros de Oro ey sabón al Alto por Dios", num hotel do major Gouveia, pediu-me para colocar isto, visto ele ser adepto do Newell's Old Boys. Para jonny em geral e para todos em particular, apresento Tac(q)uara

domingo, julho 01, 2007

Primeiro eu conquisto Manhattan...

Ontem comentei um post no Aspirina B. Fui dormir, sonhei um pouco, sonhei com o assunto, e cheguei a algumas conclusões. Aqui ficam, a quem aproveitarem.

Um gajo quando diz que uma canção é "das melhores de sempre" deve ser prudente. Músicas vão e vêm, entre os nossos ouvidos, e o amor esporádico não interessa. É preciso pudor.

Dizer que uma canção é "das melhores de sempre" não é a mesma coisa que dizer que "é das minhas preferidas". "Melhores de sempre" envolve o juízo avaliador de terceiros hipotéticos, um contexto inter-subjectivo. Ou seja... outras pessoas (and scooby-do-be-doo). Uma coisa (e aqui passamos por breves momentos para a teoria da Melhor Coisificação De Sempre Geral) é "das melhores de sempre" se pelo menos muita gente puder hipotéticamente concordar com isso. Don't get me wrong, não que seja incorrecto ou má vibração dar uma opinião, aliás isto estamos sempre a falar de opiniões, duh!
É óbvio que um gajo pode achar que a "You're So Vain" a Carly Simon é das melhores música de sempre. Mas dizer isso causará um sorriso de troça na maioria das pessoas que ouçam tal coisa (notem que esta reflexão visa, mais que moralizar sobre gostos, evitar esse tipo de sorriso trocista nas bocas de outras pessoas, especialmente eu) porque não tem em conta a outra parte, o "será que esta canção pode ser objecto de consideração como uma das melhores de sempre por uma parte importante da humanidade?"

Fazer este raciocínio
não implica ceder aos gostos dos outros (não te preocupes bébé), dizer que uma música "é das melhores de sempre" ou "das minhas favoritas" é na prática igual: opiniões e olhos do cú, etc. Mas na teoria não é: "das melhores de sempre" implica pelo menos uma gradação semi-objectiva (ainda que totalmente ficcionada, quem é que pode dizer com autoridade se uma canção "é" "melhor"? Isso, deus, apenas, sabe), porque se não presumisse essa objectividade dizíamos, sempre e sem excepção, "das minhas favoritas".
E objectividade (mesmo que hipotética) na gradação implica mais do que isto, mais do que gostos pessoais: implica pelo menos alguma possibilidade de reconhecimento de qualidade. E isso não pode ser puramente pessoal, senão era absolutamente subjectivo.
Isto é fodido, eu sei, mas não é só para o eventual leitor: a mim dói-me uma perna porque caí a jogar à bola (mas dói tão bom) e estou a tentar escrever um texto metodológico sobre não "as melhores músicas de sempre" (isso era fácil como uma Segunda-Feira um Domingo de manhã), mas sobre "quando se deve usar a expressão melhores músicas de sempre". É fodido eu sei, mas let's get it on (para me motivar costumo ouvir o "Eye Of The Tiger").

Onde é que eu ia? Ah sim, julgamento minimamente objectivo pressuposto na expressão "das melhores músicas de sempre" (que passarei a abreviar para "DMMDS"). Pois, é isso. Assim temos que posso dizer (mas não digo) que a "Let's Stay Together" do Al Green é DMMDS mas já não o "Fight Test" dos Flaming Lips, embora eu prefira esta última. A canção dos Flaming Lips é muito boa, mas quase ninguém dirá que é DMMDS, por isso eu também não digo. Posso dizer que a "Marie's The Name (His Latest Flame)" do Elvis é DMMDS mas já não a "Ladyflash" dos The Go! Team.

Quanto a esta última canção há uma segunda regra a acrescentar: nenhuma música com menos de 15 anos pode ser DMMDS. Nunca! Para pessoas muito jovens (abaixo da idade de consentimento) ou americanos incultos, este prazo pode ser diminuído para 10 anos (jovens, americanos - dá-se o desconto). Menos que isso e uma canção NÂO É DMMDS. Assunto arrumado.

Portanto até agora temos: possibilidade de muitas outras pessoas acharem o mesmo e um crivo de 15 anos. Uma terceira regra é, e não posso sublinhar isto o suficiente, NUNCA dizer que uma música de que gostamos como guilty pleasure é DMMDS! Nunca. Isto das canções guilty pleasure tem de ser como os adolescentes que se masturbam: todos o fazem, é verdade (é fun. fun, fun), mas quando se faz não basta fechar a porta do quarto, é melhor tapar o buraco da fechadura também. Há gente que um dia está muito bem a ouvir uma música dos Aqua (ia escrever ABBA, mas esses já foram recuperados para o lado certo da Força) quando é apanhado por um amigo e depois tenta evitar o embaraço ensaiando a zebra "mas isto é uma DMMDS!"
ERRADO! Fazer isto não vai causar só um sorriso de troça em quem ouvir, causa um desdém eterno por toda e qualquer opinião musical futura do punheteiro musical.

Uma última regra: a lista das hipotéticas MMDS tem de ser hipotéticamente pequena. 20, 30 músicas. Pode-se usar uma concepção alargada de DMMDS, com centenas e centenas de canções, mas isso causa aquilo que designei como o efeito "Mendocino" (d'aprés Sir Douglas Quintet). Considerar a "Mendocino" como uma DMMDS pode ser válido mas envolve o alargamento considerável da lista. E assim a "qualidade" dessa lista cai um pouco, o que a torna (à lista DMMDS) pouco eficaz para descrever o [palavra que ainda está por inventar] que um "A Whiter Shade of Pale" causa numa pessoa com dois dedos na cara e dois olhos de testa.

E estas regras são para quê? Agir sempre de acordo com o que diz este texto não será, agora sim, um claro vergar da espinha ao gôut des autres? Talvez. A festa é sua, chore se quiser! Mas como esse dobramento lombar é feito de acordo com uma lei que eu enunciei, pelo menos é um vergar da espinha a uma lei minha (eu escrevi a lei e por isso ganhei). Mwahahahaha, o mundo pertence-me e verga-se à minha vontade!!!! Quero ser adorado!

Ou então caguem de alto nisto tudo, sejam promiscuos e façam o que quiserem sem critério e juízo, como dizem esses sábios da canção portuguesa: Para Mim Tanto Me Faz!

E agora, para desenjoar um bocado de gays, Máfias Gays e Patrícias Lanças

O "melhor vídeo de 5 segundos da net". Ladies and gentlemen, the Dramatic Chipmunk: