Name your own pet

Uma das minhas namoradas quer um bicho de estimação.

Quer e não quer, está indecisa. Pondera os prós e os contras todos, por um lado isto, por outro lado aquilo, etc.

Caiu no acerto de me pedir a opinião, e eu vai e dei-a. E a única opinião que conta é: só se deve decidir ter um bicho quando se tem um bom nome para ele. Um bom nome é muito mais importante que questões secundárias como ser mamífero ou réptil, ou ter onde metê-lo, ou se se tem tempo para lhe dar açorda ou bolotas ou lá o que é que os bichos comem hoje em dia, na era do micro-ondas.

E vai ela e pede logo que eu lhe diga um bom nome para um coiso-vivo de estimação. E vou eu e penso: ora aí está uma boa pergunta para eu formular aos meus colegas de blogue e a todos os nossos leitores (PmCDP).

Então vá, é altura de fazerem alguma coisa útil e comentarem este post com as vossas sugestões dos melhores nomes para bicho de estimação.

Eu já tenho: é de gato - O gato Jingóbél.

Perguntas Que Ninguém Anda A Fazer Às SPAs e Passmúsicas - 1 (ui isto vai ser uma longa série)

Porque é que quando uma pessoa compra a tinta das paredes do seu bar não tem de pagar extra por exibir a tinta publicamente ou por ganhar dinheiro com o proveito que a tinta dá ao sítio, mas tem de pagar extra por tocar música que já comprou?

(E não são trocos extra, é um dinheirão! Por mês!)

Respostas nos comentários, por favor.

Prato do dia

Ontem fui jantar ao restaurante com um casal amigo, que tem um puto de 5 anos.

O puto ficou sentado ao pé de mim, e viu com agrado chegar o seu bitoque. Logo depois chegou o meu (excelente) salmão com batatas cozidas e bróculos, o prato do dia. O puto olhou desconfiado para aquilo.

Começámos a comer, e não se passou muito até o puto se deixar vencer pela curiosidade.

E perguntou: "Mas que raio de bitoque é esse?"

O Buçaco diz claramente: Foda-se

A Bosta dos Óscares

Os Óscares são uma bosta. Os filmes nomeados são sempre uma merda.E quando não são uma merda ainda asssim os melhores ficam de fora. E o Shakespeare In Love ganhou o Óscar de melhor filme. O SHAKESPEARE IN LOVE! O SHAKESPEARE IN LOVE! O SHAKESPEARE IN LOOOOVE!!!!!!!!!!!!!

(Pausa para me recompor)

E quase todos os vencedores são previsíveis. E os que não são previsíveis são aqueles de merdas como "direcção artística" que eu não sei o que é. E você também não. E nunca chegaram a dar o Óscar ao pato Donald. Nem ao Gary Busey. Este ano vão dá-lo ao Mickey Rourke, finalmente vingando o zorba the geek na sua famosa discussão com o primo do Jorge Palma (piada privada. Sim eu também odeio ficar de fora das piadas e também ninguém brincava comigo no infantário, é fodido). Mas é fraca esta consolação. CABRÕES!
E a transmissão do programa tem 20 intervalos pelo menos. Dá a ideia que os gringos transmitem aquilo por um farol porque nunca chegaram a descobrir a antena. E Hollywood hoje é só pussies, já ninguém arriscava mandar uma falsa índia recusar o prémio. Excepto, claro, o Gary Busey, e em vez de só recusar o prémio a falsa índia também chacinava toda a gente na cerimónia. E em vez de uma falsa índia era o Gary Busey com um fato de robô. Mas sem capacete, para se ver bem a cara dele. E os comentadores da TVI nunca estão bêbados e quase só dizem banalidades. E nunca estão bêbados. Uma vez o Olavo Bilac dos Santos e Pecadores estava e teve piada, mas foi só dessa vez. E dizer que o Olavo Bilac dos Santos e Pecadores é o highlight de alguma coisa mostra bem a pobreza dessa coisa. Olhem para os Santos e Pecadores por exemplo. O Olavo Bilac é a melhor coisa deles. E todos sabemos o que pensamos sobre os Santos e Pecadores não é?

Apostas nos Óscares

Ora aqui estão então as minhas apostas de ontem para os óscares na Bwin (antiga Betandwin, para quem não sabe).

- Slumdog Millionaire ganha Melhor Filme: 65€ com "odds" a 1.20.
- Danny Boyle (Slumdog Millionaire) ganha Melhor Realizador: 65€ com "odds" a 1.17.
- Mickey Rourke (The Wrestler) ganha Melhor Actor: 60€ com "odds" a 1.65.
- Taraji P. Henson (The Curious Case Of Benjamin Button) ganha Melhor Actriz Secundária: 10€ com "odds" a 20.00.

Hoje já mudaram todas as "odds" menos a de Boyle. Slumdog está a 1.18, Rourke a 1.52 e a minha aposta "este-gajo-está louco" Taraji P. Henson subiu para 25.

(Já agora, vi o Benjamin Button, que é fracote, e praticamente não me lembro da Taraji P. Henson, não sei se representou bem ou mal)

Se eu fosse cauteloso, apostava 200 euros no Boyle.
Se eu tivesse os tomates no sítio, apostava 200 euros na Henson. (disclaimer: eu acho que vai ganhar a Penelope Cruz, mas posso dizer que as "odds" desta são muito boas, baseando-me largamente em fontes como esta, esta, ou esta)

Já agora, se a pergunta é "Porco-Aranha, mas quem vai ganhar os Óscares?", posso desde já dizer que quem ganha é:
- Slumdog Millionaire
- Danny Boyle
- Mickey Rourke
- Kate Winslet
- Heath Ledger
- Penelope Cruz
- Wall-E
- Anthony Dod Mantle

You Got Some Splainin' To Do

Do Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos (clicar aqui para sacar de forma totalmente ilegal):

"Artigo 176 º (...)

7 - Reprodução é a obtenção de cópias de uma fixação, directa ou indirecta, temporária ou permanente, por quaisquer meios e sob qualquer forma, no todo ou em parte dessa fixação."


Ok, reprodução é isso, basicamente é copiar, duplicar, ya? Ok, então vamos lá ao point do post. No Título dedicado ao direito de autor lê-se, não sem algum choque:


"CAPÍTULO II
Da utilização livre

Artigo 75.º Âmbito (...)

2 - São lícitas, sem o consentimento do autor, as seguintes utilizações da obra:
a) A reprodução de obra, para fins exclusivamente privados, em papel ou suporte similar, realizada através de qualquer tipo de técnica fotográfica ou processo com resultados semelhantes, com excepção das partituras, bem como a reprodução em qualquer meio realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais directos ou indirectos;"

E no Título referente aos "direitos conexos" (do produtor, intérpretes, etc), lê-se:

"Artigo 189º
Utilizações livres

1 - A protecção concedida neste título não abrange:
a) O uso privado;
(...)
3 - As limitações e excepções que recaem sobre o direito de autor são aplicáveis aos direitos conexos, em tudo o que for compatível com a natureza destes direitos."



DID NOT SEE THAT ONE COMING!!!!!!

Mestre Isplinter Pragueja

No seu 3º post sobre a magnífica série The Wire, Mestre Isplinter não vai falar da série.

Em vez disso, Mestre Isplinter vai deixar falar o Presidente dos E.U.A., Barack Obama.

A série favorita de Obama é The Wire (a sua personagem favorita é Omar Little), mas ele não vai falar sobre The Wire. Em vez disso, ele vai falar no estilo de The Wire, ou seja, asneirada nigga a cada meia frase. (se bem que o calão seja aqui mais universal que aquele que se ouve nas ruas de Baltimore retratadas na série)

Tudo porque Obama gravou uma versão áudio da sua auto-biografia, o que fez com que tivesse de ler os diálogos de um seu colega de faculdade mais desbocado.

Está aqui.

Se não der, também está aqui.

Mestre Isplinter Frequenta

Mestre Isplinter segue a sua série de posts sobre "The Wire" / "Sob Escuta", a melhor série de TV que você não viu, demonstrando... precisamente que é a melhor série de TV que você não viu.

Pois senão pense: quantas séries de TV que você não viu têm direito a terem as suas próprias cadeiras em cursos universitários?

Exacto, só "The Wire". Playboy TV não conta porque é um canal e porque você é um mentiroso.

Ora vejamos:

Discerning critics and avid fans have agreed that the five-season run of Ed Burns and David Simon’s The Wire was “the best TV show ever broadcast in America”--not the most popular but the best. The 60 hours that comprise this episodic series have been aptly been compared to Dickens, Balzac, Dreiser and Greek Tragedy. These comparisons attempt to get at the richly textured complexity of the work, its depth, its bleak tapestry of an American city and its diverse social stratifications. Yet none of these comparisons quite nails what it is that made this the most compelling “show” on TV and better than many of the best movies. 

Infelizmente, foi esquecida a onírica e melancólica segunda série, que é um portento de televisão. Mas como as outras quatro também são um portento de televisão, está tudo bem.

Felizmente, outro curso universitário sobre The Wire não esqueceu a segunda série.

Vede aqui a informação sobre o curso:

http://blogs.middlebury.edu/thewire/about/

Frequently hailed as a masterpiece of American television, The Wire shines a light on urban decay in contemporary America, creating a dramatic portrait of Baltimore’s police, drug trade, shipping docks, city hall, public schools, and newspapers over five serialized seasons. In this course, we will watch and discuss all of this remarkable—and remarkably entertaining—series and place it within the dual contexts of contemporary American society and the aesthetics of television. 

Veja-se no "Course Schedule" que vão analisar todo e cada episódio da série!

E melhor, parece que vão lançar posts sobre todos eles, também - ver aba "Home". E vejam-se as restantes abas para mais recursos muito interessantes, para se ir seguindo.

Talvez seja hora de Mestre Isplinter rever a série...

Oh garotos!

Atento o justo raspanete que levei do Doutor Maiquelnaite por andar a meter aqui aqueles que de longe são os melhores links da net, sinto-me na obrigação de lançar o meu próprio novo blog, amaldiçoando só esse com hiperligações para os melhores conteúdos jamais vistos.

...E ei-lo: O Verdadeiro Cavaco Silva.

Os discos do ano... que agora começa.

Já em antevisão dos discos que estarão no topo das listas dos melhores no fim do ano, eu e a minha bola de cristal estamos em condições de revelar que "Merriweather Post Pavilion" dos Animal Collective estará seguramente no pódio. (o que, presume-se, muito agradará Mestre Isplinter, visto serem de Baltimore - já agora, essa suposta série de posts sobre a The Wire, é uma série de um posts?)

Também estamos em condições de revelar que "The Crying Light", de Antony And The Johnsons tem algumas hipóteses de estar no lote dos 20 álbuns com mais nomeações nessas listas, mas provavelmente ficar-se-á pelos 30...

A dignidade e as pessoas

Isso da dignidade humana ter um âmbito demasiado largo é chão que já deu uvas. Pelas razões mais óbvias, a liberdade de escolha, o free will, não confundir com free willy que é um filme de robots, impede um conceito fechado. É das tais cenas, ser obrigado a beber mijo e comer merda, em público ou em privado, pode ferir a dignidade humanda para uns enquanto para outros será um dia bem passado. É só isso. A fronteira da dignidade é subjectiva e tem de ser avaliada caso a caso. É como a cena do suícidio/eutanásia. Uma pessoa pode achar que a manutenção da sua vida impede que esta seja vivida com dignidade. Por outo lado o direito à vida também é fundamental. É no jogo entre os dois, avaliado caso a caso, que se verifica qual o valor mais importante em cada caso.
No entanto há exemplos de dignidade que são de celebrar e saborear. Como este aqui que mostra coisas bonitas sobre o homem que inventou a música.